Responder sem muito pensó: você acha que os jovens dessa geração são mais ou menos engajados policyly do que os da sua? Y também, de Pronto, explique su respuesta. I can apostar que a maior parte daqueles que estão lendo este artigo vai responde que acha que os jovens de hoje em dia não se interessam por política, são pouco comprometidos, nada combativos porque não se manifiestam na rua (ou when vão acabam se envolvendo em atos de violência), que no discuten política entre si, fogem dos debates e por aí vai. As razões elenadas serão muitas and talvez tenham algum fundamento. Pero, como mostramos duas pesquisas recém-divulgating, to this is maize complexa and to realitye não is examte it that nossa percepção sigue alcançar em uma análise rapide.
Um estudo titulado “Juventude and Democracia na América Latina” foi encomendado pela Luminate, organização filantrópica global, y coordenado pela socióloga Esther Solano, profesora de Unifesp (Universidad Federal de São Paulo), y pela cientista política Camila Rocha, autora do livro “Men Marx, mais Mises: o el liberalismo y una nova direita no Brasil” (Todavia). O levantamiento investigagou como jovens de alguns países de América Latina – Brasil, México, Colômbia, Argentina – se relacionam com a política. Foram realizó 60 entrevistas en profundidad, basadas en un cuestionario semiestruturado, com jóvenes de 16 a 24 años, por medio de plataforma digital para reuniones de minigrupos focales, o que facilitou para que os jóvenes se sientan bastante acolhidos e seguros para, de destino, expressarem suas opiniones y expectativas sobre o tema.
A pesquisa traz informações extremadamente relevante a respeito da questão e sobre os youngs, que devem ser analisadas com cuidado por toda a sociedade, para que possamos não apenas compreender a postura desse public, mas sobretudo empreender ações que transformem esse framework. De uma maneira bastante resumida, eu destacaria três pontos fulcrais do levantamento:
- Os jóvenes valorizam a política, a sua participação social, porém, veem com desconfiança os partidos, os políticos, preferindo se engajar em causas concretas – como a preservação ambiental ou o antirracismo, por ejemplo. Para eles, una política seria corrupta, violenta, desconectada do povo, centrada em interesses próprios, inflexível, and pouco aberta à participação de jovens.
- Em decorrência de uma profunda insatisfação com a democracia – na qual desacreditam porque percebem uma profunda desigualdade econômica, social, cultural que ainda persiste, – eles se manifestam policyly pelas redes sociais, abrindo dos mão das manifestações publictes ou ” por acreditarem que eles only provocam brigas que não contribem para uma troca saudável de ideias.
- Una parte importante de dos jóvenes entrevistados pela pesquisa si informa pelas redes sociales y mais especialmente por meio dos influenciadores digitais.
Tais pontos desconstroem de maneira bastante evidente en crença de que os jovens de hoje são menos politizados do que os de outrora. Como firma o documento que sintetiza una pesquisa “es posible observar que una descrença y una desconfiança profundas que os jovens têm nas instituições das democracias realmente existentes não significam, necesariamente, falta de accessoão ou de comprometimento com os valores democráticos”. Ou seja, es preciso resignificar o interesar y participar dos jóvenes na política levando em considerção o contexto em que vivemos.
Se é no environment das redes que a educação eo engajamento político dos youngs acontece, is mais do that na hora de nos debruçarmos over elas
A pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), de Fundação Tide Setubal y de Avaaz, apontou resultados na mesma direção do levantamento da Luminate. em artículo publicado no jornal Folha de S.Paulo to president do conselho da Fundação, Maria Alice Setúbal, destaca o que consider os principais achados: “youngs deixam de debater política nas redes sociais por medo of serem cancelados; 1 em cada 5 jóvenes, entre 16 y 34 años, não sabe o que é democracia; y el 92% no confiam ou confiam pouco nos partidos políticos”. Para ella, um dos principais dados que a pesquisa show is a necessidade de se open espaço para que os youngs sintam-se incluídos e chamados a participar da policy. Tal como revelou o estudo com os jovens Latin-Americanos, “em várias situações, foi salientada a importância da inclusão de jovens nos locais de decisão política, Considering-os necessários para introduzir as demandas das novas gerações, difundir uma nova mentalidade e representa gerção “. Y es aí que entram as redes sociais as great fontes de informação and participação política dos youngs contemporâneos.
O estudo da Luminate evidenciou que boa parte dos youngs afirmou “ter começado a ganhar consciência política ao verem comentários nas redes de personas que seguimos ou de influenciadores de quem gostavam e com os quais concordavam. estavam em desacordo, o que fazia com que começassem a pensar sobre agendas nas quais nunca tinham pensado “. de fazer parte do universo político is: “curtindo, compartilhando.” ciudadana crítica y participativa.
O que essas investigações nos alertam é para o fato de que, se é no environment das redes que a educação eo engajamento político dos youngs acontece, está mais do que na hora de nos debruçarmos sobre elas para que podemos discutir de que form isso ocorre , dexando de lado preconceitos y estereótipos sobre o que já se chama de cidadania digital, que é tão legítima tanto como cualquier outro type de cidadania. Un análisis reveló que los jóvenes brasileños se espelham nas visões del mundo de influenciadores y canais no TikTok, Instagram, YouTube y Twitter, que impactam na formação de sus posições políticas. Segundo os entrevistados “os influencers têm uma forma mais fun and satírica de informar seus Seguidores, uma forma com a qual eles se sentim mais identados”. Se há uma identificação com esses influenciadores, talvez or primeiro passo seja intentar entender as razões pelas quais isso acontece. Ouvir os jovens, compreender o que buscam na política, open espaço para his participação efetiva nos partidos politics, na life public da cidade, state e country, pode ser um bom começo. Afinal, como já ficou probado, o que eles querem é simplemente… participar.
Januária Cristina Alves é mestre em comunicação social pela ECA / USP (Escola de Comunicações and Artes da Universidade de São Paulo), jornalista, educomunicadora, autor de corn of 50 livros infantojuvenis, duas vezes vencedora do Prêmio Jabuti de Literatura Brasileira, coautora do livro “Como não ser enganado pelas fake news” (Editor moderno) y autor de “#XôFakeNews – Uma história de verdades e mentiras”. Es miembro de la Associação Brasileira de pesquisadores and Profissionais em Educomunicação – ABPEducom y de Mil Alliance, en Aliança Global para Parcerias em Alfabetização Midiática e Informacional da Unesco.
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